Nossa criação deixa marcas em nossas personalidades e em nossa forma de lidar com os problemas. A grande maioria de nós foi criada em casas autoritárias e isso nos causa dificuldades para lidar pacificamente com as situações que se apresentam no dia a dia, especialmente com nossos filhos.
Em momentos difíceis caímos nos comportamentos autoritários que nos foram ensinados na infância e gritamos, castigamos e batemos em nossas crianças. Esse descontrole emocional costuma ser seguido de um grande sentimento de culpa por agirmos de forma automática e não por convicção que pode levar os pais a duas formas de agir: ficar paralisados, tendo dificuldade de impor certos limites ou ser permissivos como certa forma de compensar pelo autoritarismo anterior.
Entretanto, sem entender essas atitudes, a criança testa mais os limites que não estão claros e os pais se vêem novamente sendo mais radicais do que gostariam. Esse círculo vicioso faz com que os pais estejam cada vez mais cansados e menos pacientes e as crianças mais confusas e precisa ser quebrado para que a vida em família seja mais tranquila, harmoniosa e prazerosa.
Combine entre o casal regas claras para os dois agirem de forma igual, facilitando o entendimento da criança do que é esperado dela
Com crianças pequenas, a melhor forma de fazer isso é estabelecer entre os adultos, regras claras que serão adotadas na casa. É importante que elas valham para todos e sempre. Os pais podem se apoiar mutuamente, ou seja, quando um estiver muito cansado, o outro socorre e vice-versa porque, evitando a gangorra entre o autoritarismo e a permissividade que gera tanto estresse a todos os envolvidos.
É a vitória sobre o cansaço dos testes dos primeiros dias que fará com que não fiquem mais tão cansados depois de algumas semanas. A cooperação entre todos os cuidadores principais é de extrema importância para que as crianças fiquem mais calmas e seguras, evitando que um desautorize ou compense as ações do outro.
